quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Inocência



Amor, não fica assim. É só uma mente fértil de mulher entediada, de gente que não tem o que fazer e fica imaginando como seriam as coisas que não são.
Amor, não faz birra, cara feia. Olha pra mim... O que tem olhar os homens que passam quando você não está por perto?
Que mal há em não ser fiel em pensamento, se sou completamente fiel de “corpo presente”? Sim, decerto que meus olhos te traem... mas são os olhos. Parte fundamental de meu corpo. Sim... mas não a mais importante.
Vai dizer que nunca me traiu em pensamentos com aquela atriz pornô? Nunca olhou com malícia para aquela vizinha bonita?
Não sei em que você vê indecência em meus pensamentos. Eu adoro chafurdar na lama dos meus devaneios pueris...
Ora, deixa de coisa. Não vejo maldade em imaginar até padre pelado nem em pensar como seria namorar seu vizinho do 202... Imaginação de criança. Só!

3 comentários:

mo.rafaella@gmail.com disse...

Acho que esse eh um de seus melhores!!!

Miquéias Vitorino disse...

"Ótimo mini-conto! Lyla revela seus dotes literários, sendo uma 'Dalton Trevisan' de saia, com originalidade e estilo bem peculiares."

Anne disse...

Uma criança imaginando um padre pelado?

Por isso eu afirmo oq ouvi: cuidado com as pregas.