A autora deste blog não tem por interesse o compromisso com a seriedade ou discussões aprofundadas sobre qualquer assunto que a faça perder tempo em respostas aos comentários postados e sim abordar pensamentos aleatórios construídos em momentos de extremo ócio em ônibus lotados, filas de banco, salas de aula e discussões idiotas decorrentes destes. Se essa não é sua área de interesse, por favor clicar no xis vermelho no canto superior direito da sua tela.
sábado, 30 de outubro de 2010
Do que [não] se pode escapar
Adrastea e Medardo olhavam abraçados para o mar. Ele iria velejar pelo mar Egeu e ela ia ao porto apenas se despedir do marido. A hora da viagem chegou e Medardo abraçou a mulher e lhe deu as costas partindo rumo à nau. Enquanto Medardo caminhava Adrastea teve uma terrível premonição: O marido enfrentaria uma forte tormenta que mataria metade de sua tripulação. Ele também morreria. Ela viu o sofrimento do marido morrendo afogado e não pôde deixar de se sufocar e sair rapidamente do devaneio. O esposo, que decidira lançar mais um olhar de despedida à mulher, percebeu sua perturbação e perguntou o que se passava.
A mulher lhe sorriu e disse apenas:
- Bons presságios, meu querido. Bons presságios...
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