O post abaixo é o mesmo postado no final do ano de 2009. Porém como no final do ano de 2010 ele ainda é bem atual e as coisas que eu aprendi no ano passado, reaprendi este ano, achei interessante repostá-lo. Desculpe a falta de criatividade ao repetir o post.
1. Aprendi que algumas coisas têm sua hora e é preciso esperar pacientemente.
2. Aprendi que dinheiro não compra tudo, mas pagou as festas e shows que fui esse ano.
3. Aprendi que mudar pode ser bom.
4. Aprendi que para pintar uma casa é preciso antes forrar o chão com jornal (ou passar horas esfregando querosene no chão)
5. Aprendi que se pode sentir saudades de quem está perto.
6. Aprendi que erros ensinam bem mais que acertos.
7. Aprendi que algumas pessoas passam rápido demais por nossas vidas.
8. Aprendi que ser machucado por alguém dói menos do que se machucar sozinho.
9. Aprendi que você pode ter tudo que sonhou ter quando tinha 15 anos e chegar aos 23 achando que ainda falta muita coisa e que outras são besteiras ou não valem a pena...
10. Aprendi que ter emprego é bom, mas que férias são ainda melhores.
11. Aprendi que, em alguns casos, ganha mais que não responde a uma ofensa.
12. Aprendi que um bom filme pode ser melhor que várias sessões de terapia.
13. Aprendi que alguns "Eu vou", "eu posso", "eu consigo" abrem portas.
14. Aprendi que ser independente pode ser bom, mas tem seu preço.
15. Aprendi que para ser amigo de alguém é preciso aceitar e amar ainda que o outro erre.
16. Aprendi que beijar as pessoas que você gosta te dá uma energia extra pra enfrentar a vida.
17. Aprendi que é preciso dizer "não" e é preciso saber ouvir "não"
18. Aprendi que você não é o que os outros dizem, nem o que você diz ser
19. Aprendi que para se aprender é preciso 10% de material e 90% de vontade.
20. Aprendi que gastar tempo me preocupando faz com que eu perca o tempo que tenho para ser feliz.
A autora deste blog não tem por interesse o compromisso com a seriedade ou discussões aprofundadas sobre qualquer assunto que a faça perder tempo em respostas aos comentários postados e sim abordar pensamentos aleatórios construídos em momentos de extremo ócio em ônibus lotados, filas de banco, salas de aula e discussões idiotas decorrentes destes. Se essa não é sua área de interesse, por favor clicar no xis vermelho no canto superior direito da sua tela.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Do deleite natalino*
* Esse é um desabafo. Se não estiver a fim de ler. Pare agora.
Me perdoem os otimistas de plantão, os amigos que já não suportam meu pessimismo, meu ceticismo e meu jeito tosco de encarar as coisas imutáveis da vida.
Me perdoem os que sempre esperam a bonanza mesmo num barquinho fudido em meio à tempestade. Perdão à turma do tudo bem, aos felizes pra sempre, aos "de boa"... Perdoem, mas eu odeio esse clima de fim de ano.
E não, não é trauma de infância ou uma tentiva frustrada de parecer um daqueles velhos chatos à la Woody Allen... Não, é um sentimento antigo de vazio. É... Vazio.
Não tente me convencer do contrário: o Natal é, e sempre será, ruim! Mas eu insisto em fazê-lo melhorar e sim, esse é o meu mais terrível mal: Melhorar o imelhorável.
Não é bom as pessoas te cumprimentarem quando passam os outros 360 e poucos dias sem fazer o mesmo. Não é bom aquele falso clima de fraternidade. Aquele pensar nos milhares de mortos de fome espalhados pelo mundo bem na hora da bela e farta ceia.
É sempre a mesma coisa. Eu participo de todo amigo secreto idiota que me convidam mesmo que eu seja indiferente a quase metade dos participante e deteste os demais... Todo ano eu estou lá, entregando presente, ganhando presente e pensando "poxa, que grandessíssima MERDA". Todo ano (eu digo TODO SANTO ANO) é o mesmo: Lá vou eu pensar em festa pra me animar. Se não gasto dinheiro e a festa não sai como eu quero, eu me frustro. Se eu gasto horrores (que é o que eu tenho feito) e a festa não não sai como eu quero (o que sempre acontece), eu me frusto e penso como seria torrar toda essa grana em alguma coisa para mim. (Esse ano eu nem vou comprar meu Nintendo Wii... Merda!).
Eu compro presentes para as crianças e faço aquela cena sobre o Papai Noel:
"Olha, o que o Papai Noel deixou na árvore de natal!"
E lá vou eu pôr meu suor pra inculcar nos inocentes a porra do espírito natalino... Espírito natalino caro do cacete!
Fora aquelas ruas com gente a dar com pau entrando e sainda das lojas em que você entra... Ai, meu deus! Lá vem aquela versão tosca da Simone tocando em tudo que é lugar. Jesus tem piedade!
"Jesus nasceu", você pode dizer. E eu te respondo que não acredito em Deus, quanto mais em filho dele. E então?
Mas todo ano eu faço festa, todo ano eu enfeito aquela porra de árvore cara com enfeites e dou presente a meio mundo, pra quê? Va-zio...
Merda!
Mas eu sempre faço... Acho que é um deleite masoquista isso, viu? Ou a esperança vã de ser arrebatada por um sentimento bom.
Não sei. Mas se quer saber, te peço uma coisa: Se quer me presentear nesse Natal, amarra tua falsidade e vai ficar feliz lá na casa do cacete!
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