
Deus sabe o quanto amei meus amigos. Deus sabe o quanto quis bem, mas o fim, meu único amigo, é inevitável. Não que seja meu desejo, mas normalmente o que me acontece é justamente o contrário do que espero.
O que me resta agora senão chorar as dores da minha perda?
Vestir o luto, viver o luto. Ouço a cada instante o som da ausência, o ruído da partida, o barulho do adeus. É como a morte de um bem querer... É velar um corpo em vida, que respira sem precisar de seus pulmões. É como um amor que se vai com os anos. É como o ar que insiste em nos escapar quando mais precisamos.
O que me resta a não ser isso: conformar-me?
Acender velas pela felicidade de meus mortos e esperar que eles façam agora o mesmo por mim.
Amar, meu amigo, não é nada além de perder. Amar é subtrair para quem não soube sequer somar.
Conformo-me.
7 comentários:
alguns precisam repensar em coisas que permitam que a amizade seja eterna, mas isso só ocorre quando priorizada.
Putz... LINDO isso que vc escreveu!
Lindo mesmo...
"Amar, meu amigo, não é nada além de perder. Amar é subtrair para quem não soube sequer somar.
Conformo-me."
Acho que serve pra tudo né? Acho que a gente espera do outro, o que dá na gente mesmo! Expectativas demais... Frustações demais... Querer que o outro reconheça, retribua...
Te admiro viu? :*
Jimmy desconhece essa matemática.
lyla, dá o seguinte recado a dalva, por gentileza:
monica disse que quando te encontrar, se vc nao lembrar a ela de te dar um murro em cada olho e se por um acaso da vida ela vier a lembrar disso sozinha, voce, ao inves de um murro em cada olho, levará dois.
lyla, obrigada antecipadamente, viu?
ah! e adoro os seus textos :)
(dalva, adoro vc! vi sua placa na ufpb hj :P)
Eu sou sua amiga.
É triste esquecer um amigo e, terminar uma amizade, pior ainda. Lindo texto.
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