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quarta-feira, 19 de outubro de 2011
O desencanto
Nosso terceiro encontro... Tava vidrado naquela mina. Rostinho angelical, toda fina, cheia das educação. Eu pensei até que ela fosse metida a besta, mas a menina era gente fina.
Falava de tudo. Falou de samba, de rock, de futebol, até riu quando eu lembrei da musiquinha do Mario Bros. Falava baixo, prestava atenção em tudo que eu falava, era inteligente. Não olhou nenhum cara do bar, como essas menina louca que eu tava acostumado. Agradecia o garçom toda vez que ele vinha na mesa. Tinha um lero legal, uma carinha de virgem do cacete, dessas que sabem o evangelho de cor e salteado, saca?
Na primeira vez que a gente saiu foi pra um desses boteco seboso. Ela pediu pra dividir a conta e eu, malandro que sou, saquei o esquema: quando a mulher quer pagar tua conta, nêgo, é pra não ter a responsabilidade de dar pra tu.
Dessa vez, levei no melhor bar que eu conhecia e quando a conta chegou, eu fiz questão de pagar tudinho, centavo por centavo.
Quando a gente foi pra um canto escondidinho (um motelzinho de responsa, que a mina valia a pena), olhei o rostinho dela, ela toda timidazinha... Bróder, deu pena, véi. Queria levar ela pra casa, apresentar pra minha mãe, casar, ter filho, tudo assim bonitinho que nem ela.
Mas na hora do vamo que vamo, veio a decepção:
Tão perfeita e trepava feito atriz pornô.
Desencantei.
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Um comentário:
Hahahaha, gostei do conto, só que devo admitir que tinha esperado uma surpresa a mais no final XD
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